Theodore Boone - O Sequestro

Título: Theodore Boone – O Sequestro
Autor: John Grisham
Editora: Rocco

Sinopse
O misterioso desaparecimento da melhor amiga de Theodore Boone, April Finnemore, leva o intrépido investigador mirim criado por John Grisham a uma nova e eletrizante aventura. O sequestro é o novo livro do mestre dos thrillers de tribunal, e o segundo com o mais jovem jurista de Strattenburg. Filho de advogados, Theodore Boone tem apenas 13 anos, mas conhece as leis melhor do que muitos advogados de sua cidade. A trama começa quando April desaparece no meio da noite. A polícia tem um único suspeito, Jack Leeper, um ex-presidiário, primo distante da jovem, que recentemente fora visto nas redondezas e agora está tão sumido quanto April.

                Olá, caros padawans! Sim, sim, muito tempo que não escrevo. Tenho muita coisa para escrever, então, se forem mais um pouco pacientes, esperem e verão a quantidade de conteúdo que estou pensando em publicar. Anyway, comecei a ler Theodore Boone – O Sequestro ontem (31/03), mas li apenas 50 páginas, já que ler de noite é impossível com uma mãe mandando você dormir. Voltei a ler hoje (01/04), e terminei o livro rápido, um pouco depois do almoço. Gostei tanto quanto o primeiro da série, ou talvez até mais.
                Lembram-se que eu critiquei o primeiro livro por a falta de exploração dos personagens, e que eu citei a amiga dele, April? Pois é, acontece que no segundo a história inteira gira em torno de April! Poxa, Grisham, se está lendo minhas resenhas, puxa uma conversa aí, bróder. Brincadeiras a parte, houve uma evolução na exploração da April catastrófica. Passamos a conhecer o dia-a-dia dela e seus conflitos familiares. Outro personagem que também surge no segundo livro é o amigo de Theo, Chase, que ganhou uma fama de “legal” comigo. Curti o personagem.
                E aí você pergunta: como assim a história gira em torno dela? Bom, ela é sequestrada. A polícia suspeita de um distante primo, que fora preso e escapara da prisão duas semanas antes. O bandido fora flagrado por câmeras da cidade e os policias supuseram que ele estava com April. Theo e seus colegas, não satisfeitos, procuram April por toda a cidade e se empenham corajosamente nessa tarefa, desafiando até mesmo policiais.
                O livro é para uma leitura rápida, uma leitura da tarde. A narrativa não para, e a comédia é forte. Confesso, ri em várias partes e li quase o livro todo com um sorriso. A única coisa que realmente me decepcionou foi o final. Temia que o final fosse o que estava escrito, pois é um final fraco e que tira toda a importância do sequestro de April. Tirando isso, acredito que o livro é realmente bom.
                Fazia um bom tempo que não pensava na série de Theodore Boone, estava lendo Os Miseráveis, de Victor Hugo, e numa noite minha irmã ligou perguntando se O Sequestro era o segundo da série e dizendo que ela estava com ele em mãos. Respondi que sim, e, um pouco animado, pedi que comprasse. Voltei a ler, e voltei a me impressionar com a facilidade da leitura. É uma história inteligente, mas que é ao mesmo tempo simples, que não necessita de muito da parte do leitor, facilitando em muitos quesitos.
                Outra das minhas críticas sobre o primeiro livro, era que Theodore Boone não era muito humano. No segundo, isso também foi corrigido. Theo sofre pela amiga e se desespera, mas é maduro o suficiente para continuar. O mérito pelo resultado de toda sua operação de busca por April é dividida, e não somente fica com Theo, como acontece normalmente nas histórias atuais. É um pouco... real.
                No entanto, senti um pouco de falta de conexão desse livro com o anterior. Só descobrimos em que “tempo” estamos nas últimas páginas do livro, e estamos não muito distantes do final do primeiro volume. O segundo livro foi o que aconteceu entre ele e o julgamento de Pete Duffy (o acusado de assassinado). Senti um pouco apelativo (no sentido de din-din), não era mais fácil ir direto ao julgamento? Mas, como não li o terceiro ainda, não posso dizer nada.
                A sequência é boa, rápida e leve, adequada para quem não quer pensar muito e quem se interessa numa história simples que tem suas horas cômicas e suas horas de suspense. Não vejo a hora de engolir o terceiro, mas antes tenho que terminar Os Miseráveis, já que parei na metade para ler o livro de Theo. Esperem por mais posts no blog, caros padawans.
                Que a Força esteja com todos vocês!

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